O rabinho "assado" é um dos problemas cutâneos mais comuns na infância, afetando os bebés sobretudo até ao primeiro ano de vida.
A vermelhidão (eritema) é o primeiro sinal de que o rabinho do bebé está inflamado: a pele fica seca, irritada e macerada.
É mais incomodativa nas nádegas, nos genitais, nas virilhas, na região superior das coxas e até na parte inferior do abdómen, isto é, zonas cobertas pela fralda.
Quando a pele está irritada, o bebé fica incomodado, apresentando sensibilidade ao toque, sobretudo durante a mudança da fralda. Ocorre tanto nos meninos como nas meninas.
O rabinho pode ficar inflamado nas seguintes situações:
- Contacto prolongado com a urina e as fezes: a urina acumulada na fralda liberta uma substância química, a amónia, que vai destruindo a barreira natural da pele, causando vermelhidão e irritação. O mesmo efeito agressivo têm as enzimas existentes nas fezes, sobretudo em caso de diarreia. Assim, quanto mais tempo o bebé ficar com a fralda molhada ou suja, maior a probabilidade de aparecer ou agravar a inflamação;
- Introdução de novos alimentos na dieta do bebé, a partir dos 4 ou 6 meses: até então, o bebé apenas se alimentava de leite e os alimentos mais sólidos vão alterar o conteúdo das fezes, podendo torná-las mais agressivas para a pele do rabinho. Quando é amamentado, também pode, nalguns casos, surgir dermatite se a mãe ingerir alimentos ácidos como, por exemplo, tomate;
- Toma de certos medicamentos, como os antibióticos, pelo bebé, ou pela mãe que esteja a amamentar: podem perturbar o equilíbrio da pele, deixando-a vulnerável à ação de bactérias e fungos, que habitam nas zonas mais húmidas e quentes do rabinho, como as pregas;
- Alguns produtos usados na higiene do bebé ou alguns tipos de fraldas possuem elementos demasiado activos, que podem irritar a pele;
- A fralda apertada provova mais atrito e pode irritar a pele.
Se a dermatite irritativa primária não for tratada numa fase inicial as lesões podem infetar, sendo o microorganismo mais frequentemente envolvido um fungo chamado Candida albicans. Menos frequentemente a causa da dermatite das fraldas pode ser uma reação alérgica, uma infeção bacteriana, dermatite seborreica, entre outras, podendo não estar relacionada diretamente com o uso de fraldas.
A dermatite da fralda é passageira mas pode evoluir para uma situação mais grave. Por isso, o melhor é prevenir, recorrendo a alguns cuidados simples:
- Troque a fralda com frequência;
- A cada mudança, lave o rabinho com água tépida;
- Evite usar toalhetes que contenham álcool ou perfume;
- Limpe a pele com suavidade, com a ajuda de uma toalha macia: sem esfregar e com toques suaves, dando especial atenção às pregas, pois é aí que se concentra a humidade;
- Seque bem a pele com gestos suaves evitando friccionar a região;
- Use fraldas descartáveis, por terem maior capacidade de absorção do que as fraldas de pano;
- Reforce a proteção com um creme ou pomada própria; pastas ou pomadas com óxido de zinco em todas as mudas de fralda (o óxido de zinco tem uma ação protetora, antisséptica e cicatrizante); o leite materno, massajado sobre a pele, pode também ser considerado uma opção terapêutica, embora a eficácia pareça ser menor comparativamente aos produtos com óxido de zinco.
- Evite usar pó de talco;
- Deixe a pele respirar: quanto mais tempo o bebé estiver sem fralda, melhor;
- Lave as mãos depois de trocar a fralda, para evitar que as bactérias ou fungos passem para outras zonas do corpo ou para outras crianças.
Estes cuidados, a adotar no dia-a-dia, são eficazes quer para prevenir, quer para aliviar a inflamação. Em geral, a dermatite melhora e desaparece ao fim de alguns dias após o início do tratamento.
Mas, por vezes, os sintomas agravam-se: a pele apresenta bolhas ou fissuras, pus, ou a inflamação passou para outras zonas do corpo. Nesse caso, o bebé deverá ser observado por um Médico.
Quais os sinais de assadura?
A vermelhidão (eritema) é o primeiro sinal de que o rabinho do bebé está inflamado: a pele fica seca, irritada e macerada.
É mais incomodativa nas nádegas, nos genitais, nas virilhas, na região superior das coxas e até na parte inferior do abdómen, isto é, zonas cobertas pela fralda.
Quando a pele está irritada, o bebé fica incomodado, apresentando sensibilidade ao toque, sobretudo durante a mudança da fralda. Ocorre tanto nos meninos como nas meninas.
Nas crianças, estima-se que possa atingir 7 a 35%, com um pico de incidência entre os 9 e os 12 meses de idade, representando uma das patologias dermatológicas mais comuns na infância.
O que causa a assadura do bebé?
O rabinho pode ficar inflamado nas seguintes situações:
- Contacto prolongado com a urina e as fezes: a urina acumulada na fralda liberta uma substância química, a amónia, que vai destruindo a barreira natural da pele, causando vermelhidão e irritação. O mesmo efeito agressivo têm as enzimas existentes nas fezes, sobretudo em caso de diarreia. Assim, quanto mais tempo o bebé ficar com a fralda molhada ou suja, maior a probabilidade de aparecer ou agravar a inflamação;
- Introdução de novos alimentos na dieta do bebé, a partir dos 4 ou 6 meses: até então, o bebé apenas se alimentava de leite e os alimentos mais sólidos vão alterar o conteúdo das fezes, podendo torná-las mais agressivas para a pele do rabinho. Quando é amamentado, também pode, nalguns casos, surgir dermatite se a mãe ingerir alimentos ácidos como, por exemplo, tomate;
- Toma de certos medicamentos, como os antibióticos, pelo bebé, ou pela mãe que esteja a amamentar: podem perturbar o equilíbrio da pele, deixando-a vulnerável à ação de bactérias e fungos, que habitam nas zonas mais húmidas e quentes do rabinho, como as pregas;
- Alguns produtos usados na higiene do bebé ou alguns tipos de fraldas possuem elementos demasiado activos, que podem irritar a pele;
- A fralda apertada provova mais atrito e pode irritar a pele.
Se a dermatite irritativa primária não for tratada numa fase inicial as lesões podem infetar, sendo o microorganismo mais frequentemente envolvido um fungo chamado Candida albicans. Menos frequentemente a causa da dermatite das fraldas pode ser uma reação alérgica, uma infeção bacteriana, dermatite seborreica, entre outras, podendo não estar relacionada diretamente com o uso de fraldas.
Que cuidados ter para prevenir a assadura da fralda?
A dermatite da fralda é passageira mas pode evoluir para uma situação mais grave. Por isso, o melhor é prevenir, recorrendo a alguns cuidados simples:
- Troque a fralda com frequência;
- A cada mudança, lave o rabinho com água tépida;
- Evite usar toalhetes que contenham álcool ou perfume;
- Limpe a pele com suavidade, com a ajuda de uma toalha macia: sem esfregar e com toques suaves, dando especial atenção às pregas, pois é aí que se concentra a humidade;
- Seque bem a pele com gestos suaves evitando friccionar a região;
- Use fraldas descartáveis, por terem maior capacidade de absorção do que as fraldas de pano;
- Reforce a proteção com um creme ou pomada própria; pastas ou pomadas com óxido de zinco em todas as mudas de fralda (o óxido de zinco tem uma ação protetora, antisséptica e cicatrizante); o leite materno, massajado sobre a pele, pode também ser considerado uma opção terapêutica, embora a eficácia pareça ser menor comparativamente aos produtos com óxido de zinco.
- Evite usar pó de talco;
- Deixe a pele respirar: quanto mais tempo o bebé estiver sem fralda, melhor;
- Lave as mãos depois de trocar a fralda, para evitar que as bactérias ou fungos passem para outras zonas do corpo ou para outras crianças.
Estes cuidados, a adotar no dia-a-dia, são eficazes quer para prevenir, quer para aliviar a inflamação. Em geral, a dermatite melhora e desaparece ao fim de alguns dias após o início do tratamento.
Mas, por vezes, os sintomas agravam-se: a pele apresenta bolhas ou fissuras, pus, ou a inflamação passou para outras zonas do corpo. Nesse caso, o bebé deverá ser observado por um Médico.