Dr.ª Isabel Oliveira e os benefícios da Homeopatia

Viemos conhecer melhor a Dr.ª Isabel Oliveira, Farmacêutica na Farmácia Sacoor do Riviera. 
 

Por que decidiu ser Farmacêutica? O que é que mais a motiva no dia-a-dia?


Nasci numa família de Farmacêuticos e sempre coube ao filho mais velho, no meu caso à filha, cumprir a tradição. 
Passei muito tempo com os meus avós na Farmácia que, para além de ser um espaço de Saúde, era também um espaço de tertúlia e reunião familiar, pelo que a Farmácia sempre foi a “minha segunda casa”.
 

Qual a sua relação com a Homeopatia? 
 

O meu avô tinha uma grande colecção de “fórmulas ” sobretudo de tisanas, mas também de cremes pelos quais era conhecido. Havia muitos utentes, muitas vezes vindos de longe, que diziam ter sido “curados “ por ele. 

 Mais tarde, quando ainda estava na faculdade, tivemos a trabalhar connosco uma Farmacêutica apaixonada pela homeopatia que me ensinou muito.
Ambos contribuíram para o meu percurso como Farmacêutica.
 

Quais considera serem os principais benefícios desta abordagem terapêutica?


A homeopatia é uma terapia alternativa que assenta no princípio da similitude ou seja, certas substâncias que provocam determinada doença/sintoma, quando utilizadas em doses infinitesimais, têm o poder de tratar essa mesma doença ou outra que tenha a mesma sintomatologia.
Em Portugal, ainda não tem o reconhecimento que tem na Alemanha, mas já há muitos médicos que começam a prescrever medicamentos homeopáticos. Integrada na medicina, pode ser uma mais valia no tratamento, por exemplo, das alergias ou das insónias, para nomear dois dos problemas mais prevalentes nos dias de hoje.
Por serem compatíveis com outros tratamentos, não sendo conhecida qualquer restrição quando tomados concomitantemente com os medicamentos convencionais, por poderem ser utilizados com segurança por crianças, idosos e grávidas e por serem eficazes, os medicamentos homeopáticos são preferenciais no meu aconselhamento ao balcão.
 

Quais têm sido os principais desafios impostos pela pandemia?


O dia-a-dia de todos nós sofreu um grande impacto negativo com esta pandemia, quer a nível do emprego, quer a nível do lazer e da vida familiar. E esse impacto negativo sente-se todos os dias ao balcão, não só do lado de dentro com todos os procedimentos que temos que observar para salvaguardar a saúde e segurança de cada um de nós, como  dos nossos utentes e colegas, como também do lado de lá do balcão: a insegurança trouxe um aumento do ansiedade e tristeza nos nossos utentes, sobretudo aos mais idosos que deixaram de poder visitar os filhos e os netos, que deixaram de poder ir fazer o seu passeio, tomar o seu café...
Mas, apesar de todas as limitações impostas, todos os dias tentamos, do lado de cá, ajudar os nossos utentes da melhor forma possível. É isso que nos move!