Neste dia mundial de luta contra o cancro, trazemos-lhe alguns dados sobre este tema.
As doenças oncológicas representam, em Portugal, a segunda causa de mortalidade e a principal causa de anos de vida potencialmente perdidos, ajustados para a morbilidade.Â
A incidência e a prevalência das doenças oncológicas têm aumentado, em Portugal e no Mundo. Em 2018, a OMS estimou em 18,1 milhões o número de novos casos de cancro em todo o Mundo. Nesse mesmo ano, foram diagnosticados 50.151 novos casos em Portugal, de acordo com os dados do Registo Oncológico Nacional.
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Os principais determinantes para a incidência são o envelhecimento da população, a maior exposição a oncogéneos, sejam ambientais, como o tabaco, o álcool e a poluição e ainda vÃrus como os vÃrus do papiloma humano ou das hepatites.
Contribui, igualmente, para o padrão descrito a adoção generalizada pela população ocidental de estilos de vida mais sedentários, com menor prática de atividade fÃsica, bem como dietas alimentares pobres em hortofrutÃcolas e fibras.
O aumento da prevalência resulta da evolução da incidência, do rastreio, da melhoria da eficácia das terapêuticas antineoplásicas e consequente aumento da probabilidade de cura e do tempo de sobrevivência em situações de doença mais avançada.
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Em Portugal, as doenças oncológicas encontram-se entre as principais causas de morte dos portugueses, responsáveis por cerca de 25% dos óbitos em 2019 (total de 28.464 óbitos), apesar de uma relativa estabilidade na taxa de mortalidade padronizada para a idade e sexo, entre 2002 e 2017. As doenças
oncológicas são, desde 2015, a principal causa de morte, ultrapassando as doenças cardiovasculares. Esta inversão das duas principais causas de morte em Portugal é mais marcada no sexo masculino o que se justificará por diversos motivos:
- Maior incidência de neoplasias no homem;
- Distribuição relativa dos principais tipos de cancro e respetiva mortalidade;
- Eficácia das estratégias de Saúde Pública de mitigação de risco para patologias cardiovasculares;
- A eficácia das intervenções terapêuticas na área cardiovascular.
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De entre os diferentes diagnósticos oncológicos, as principais causas de morte são as neoplasias do pulmão (17% dos óbitos por cancro), do cólon (9% dos óbitos por cancro), do estômago (8% dos óbitos por cancro), da mama e da próstata (7% dos óbitos por cancro, cada), bem como as neoplasias malignas hematológicas (9% dos óbitos por cancro). A doença oncológica representa igualmente a principal causa de anos potenciais de vida perdida por neoplasias malignas. Os 50.151 novos casos de cancro diagnosticados em Portugal em 2018 corresponderam a um aumento de 3.427 novos casos em comparação com o ano de 2010. As neoplasias mais frequentemente identificadas foram o cancro da mama, do cólon e reto, da próstata, do pulmão e o cancro do estômago.
De entre as 10 causas mais frequentes de cancro, três estão fortemente associadas ao consumo de tabaco e são responsáveis por 1 em cada 6 diagnósticos (cancro do pulmão, da bexiga e do pâncreas), outras duas, apesar de disporem de programas de rastreio de base populacional são responsáveis por 1 em cada 3 novos
diagnósticos anuais (cancro da mama e cancro colorretal).Â
É, pois, importante melhorar os estilos de vida mais saudáveis e o rastreio para deteção precoce, sempre que indicado.Â
As doenças oncológicas representam, em Portugal, a segunda causa de mortalidade e a principal causa de anos de vida potencialmente perdidos, ajustados para a morbilidade.Â
A incidência e a prevalência das doenças oncológicas têm aumentado, em Portugal e no Mundo. Em 2018, a OMS estimou em 18,1 milhões o número de novos casos de cancro em todo o Mundo. Nesse mesmo ano, foram diagnosticados 50.151 novos casos em Portugal, de acordo com os dados do Registo Oncológico Nacional.
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O que contribui para o aumento do número de casos de cancro?
Os principais determinantes para a incidência são o envelhecimento da população, a maior exposição a oncogéneos, sejam ambientais, como o tabaco, o álcool e a poluição e ainda vÃrus como os vÃrus do papiloma humano ou das hepatites.
Contribui, igualmente, para o padrão descrito a adoção generalizada pela população ocidental de estilos de vida mais sedentários, com menor prática de atividade fÃsica, bem como dietas alimentares pobres em hortofrutÃcolas e fibras.
O aumento da prevalência resulta da evolução da incidência, do rastreio, da melhoria da eficácia das terapêuticas antineoplásicas e consequente aumento da probabilidade de cura e do tempo de sobrevivência em situações de doença mais avançada.
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Qual é a situação em Portugal?Â
Em Portugal, as doenças oncológicas encontram-se entre as principais causas de morte dos portugueses, responsáveis por cerca de 25% dos óbitos em 2019 (total de 28.464 óbitos), apesar de uma relativa estabilidade na taxa de mortalidade padronizada para a idade e sexo, entre 2002 e 2017. As doenças
oncológicas são, desde 2015, a principal causa de morte, ultrapassando as doenças cardiovasculares. Esta inversão das duas principais causas de morte em Portugal é mais marcada no sexo masculino o que se justificará por diversos motivos:
- Maior incidência de neoplasias no homem;
- Distribuição relativa dos principais tipos de cancro e respetiva mortalidade;
- Eficácia das estratégias de Saúde Pública de mitigação de risco para patologias cardiovasculares;
- A eficácia das intervenções terapêuticas na área cardiovascular.
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Que tipos de cancro são mais frequentes?
De entre os diferentes diagnósticos oncológicos, as principais causas de morte são as neoplasias do pulmão (17% dos óbitos por cancro), do cólon (9% dos óbitos por cancro), do estômago (8% dos óbitos por cancro), da mama e da próstata (7% dos óbitos por cancro, cada), bem como as neoplasias malignas hematológicas (9% dos óbitos por cancro). A doença oncológica representa igualmente a principal causa de anos potenciais de vida perdida por neoplasias malignas. Os 50.151 novos casos de cancro diagnosticados em Portugal em 2018 corresponderam a um aumento de 3.427 novos casos em comparação com o ano de 2010. As neoplasias mais frequentemente identificadas foram o cancro da mama, do cólon e reto, da próstata, do pulmão e o cancro do estômago.
De entre as 10 causas mais frequentes de cancro, três estão fortemente associadas ao consumo de tabaco e são responsáveis por 1 em cada 6 diagnósticos (cancro do pulmão, da bexiga e do pâncreas), outras duas, apesar de disporem de programas de rastreio de base populacional são responsáveis por 1 em cada 3 novos
diagnósticos anuais (cancro da mama e cancro colorretal).Â
É, pois, importante melhorar os estilos de vida mais saudáveis e o rastreio para deteção precoce, sempre que indicado.Â